Líder de seita que fez atentado com gás sarin no metrô de Tóquio é executado

O Japão executou nesta sexta-feira (6, noite de quinta no Brasil) o ex-líder da seita Aum responsável pelo atentado com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995, que levou a morte de 13 pessoas e deixou 6.300 feridos.

Chizuo Matsumoto, 63, que usava o nome Shoko Asahara, foi o primeiro dos 13 condenados à pena capital pelos ataques a serem mortos por enforcamento. Além dele, um número não determinado de discípulos foi executado.

As execuções foram confirmadas por Yoshihide Suga, porta-voz do primeiro-ministro Shinzo Abe, que também afirmou que o governo toma medidas para evitar uma revolta de seguidores do líder religioso.

​A chance de os ex-membros da seita serem executados havia crescido nos últimos dias com as transferências deles para outras prisões.

A Aum Shrini Kyo, ou Verdade Suprema Aum, que mistura budismo e meditação hindu com teorias apocalípticas, foi responsável por uma série de crimes, sendo o maior deles a ação no sistema metroviário da capital japonesa.

Cinco extremistas aspergiram a arma química em trens no dia 20 de março de 1995, entre 7h e 8h da manhã. Cada um deles foi responsável por despejar o material em uma composição, atingindo três linhas diferentes.

O atentado foi o ápice do crescimento da seita, que havia começado na década de 1980. Asahara ia a programas de TV e comícios nas eleições para chamar atenção dos cidadãos, incluindo cientistas, médicos e advogados.

O julgamento dos integrantes da seita terminou em 2011. Ao todo, 189 pessoas foram condenadas por crimes relacionados à atividade do culto, sendo cinco à prisão perpétua e os 13 à pena de morte.

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