China proíbe videojogos que exibam sangue e todos os jogos de azar

A agência pública chinesa, responsável por aprovar a comercialização de videojogos, criou novas diretrizes que deverão orientar a análise dos títulos propostos pelos estúdios. Com base neste novo conjunto de regras, jogos de poker e Mahjong, jogos baseados no passado imperial chinês e jogos que exibam cadáveres e/ou sangue, serão impedidos de chegar às lojas do mercado nacional, sejam elas físicas ou digitais.

A entidade que regula a indústria justifica a nova regulamentação com o crescente vício em apostas e violência que, de acordo com a mesma, se verifica nas franjas mais jovens da população. Segundo o estúdio chinês Niko Partners, os programadores terão também de criar sistemas anti-vício.

A imprensa internacional escreve que as novas regras vão impactar, sobretudo, o segmento de jogos de azar e Mahjong, uma vez que 37% dos jogos submetidos para aprovação, em 2017, estavam incluídos nesta categoria.

Outra das medidas que vai impactar a indústria dos videojogos é a introdução de políticas anti-vício, que vão limitar o tempo e o dinheiro que os menores podem investir nos jogos móveis. A regra já existia nos jogos para PC desde 2007.

Para agilizar a implementação destas regras, o governo chinês criou, em 2018, o Comité de Ética para os Jogos Online. A agência é responsável por aferir se os jogos em análise são "saudáveis e benéficos" para os jogadores. No primeiro ano de funcionamento, o comité aprovou uma pequena porção dos jogos analisados, mas rejeitou muitos e solicitou mudanças noutros.

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