Bolsonaro tem 39% de ótimo e bom e 19% de ruim e péssimo, aponta pesquisa

A avaliação positiva do governo de Jair Bolsonaro está em 39%, conforme pesquisa divulgada nesta terça-feira (26) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). A avaliação negativa ficou em 19%.

Na comparação com as pesquisas feitas em início de governo, quando os governantes costumam ter índices mais altos de aprovação, Bolsonaro tem resultado pior do que o registrado no início do primeiro governo Dilma (49%) e dos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (57% no primeiro e 50% no segundo).

A avaliação de início da atual gestão é melhor que de Michel Temer (11%) e o segundo mandato de Dilma (11%).

De acordo com a pesquisa CNT/MDA, a proporção de pessoas que considera a atual gestão ótima é de 11%. Outros 28% avaliaram o início de governo como bom.

O levantamento mostra ainda que o governo é considerado péssimo para 12% dos entrevistados e ruim para 7%. A avaliação “regular” ficou em 29%. Do total, 13% dos entrevistados não souberam responder.

A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas entre quinta-feira (21) e sábado (23) em 137 municípios de 25 unidades federativas. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança.

MEDIDAS PROPOSTAS PELO GOVERNO

O levantamento também apurou a avaliação das pessoas em relação a medidas propostas pelo governo Bolsonaro.

A aprovação da reforma da Previdência ficou em 43%, contra 46% que desaprovam. Outros 11% não souberam ou não responderam.

O decreto que flexibiliza a posse de armas é desaprovado por 53% dos entrevistados e aprovado por 43% –5% não souberam ou não responderam.

A aprovação do pacote anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro, ficou em 62%. A medida é desaprovada por 19% –19% não responderam ou disseram que não sabem.

A pesquisa ainda perguntou se os entrevistados acompanharam ou ouviram falar do caso do ex-ministro Gustavo Bebianno, exonerado pelo presidente depois que a Folha revelou a existência de um esquema de candidaturas de laranjas do PSL para desviar verba pública eleitoral.

Do total, 58% responderam que sim. Em outra pergunta, 55% dos entrevistados afirmaram que consideram justa a exoneração.

A pesquisa mostra ainda que 57% dos entrevistados acreditam que os filhos de Bolsonaro estão interferindo nas decisões do pai. Sobre esse tema, 75% disseram que familiares não devem influenciar um presidente nas decisões de governo.

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