Abuso de menores e pornografia infantil nas redes sociais continua a aumentar

A Polícia Judiciária, através da sua Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime abriu, apenas no último ano, 64 inquéritos focados na abordagem e aliciamento de crianças através das redes sociais. A informação foi dada pela Inspetora-Chefe Carla Costa em entrevista à TSF, sublinhando que apesar dos pais sentirem que os seus filhos fechados no quarto estão seguros, estes podem estar expostos aos predadores sexuais, “estando mais expostos e abandonados do que se estivessem na rua”, afirma.

Segundo a publicação, o Facebook e o WhasApp são as plataformas com mais casos registados e utilizados para chantagem prolongada às vítimas. Muitas vezes os jovens aliciados não dão conta que do outro lado não está alguém da sua idade, mas sim um adulto. Carla Costa sublinha que uma vez na posse de imagens comprometedoras, esses predadores chantageiam os jovens, exigindo cada fotografias e vídeos de cariz sexual.

Apesar de algumas situações acabarem por ser detetadas pelos pais das crianças e reportadas às autoridades, alguns dos abusos sexuais e encontros acabam mesmo por acontecer. A Inspetora-Chefe salienta que há uma clara falta de acompanhamento dos pais na utilização da internet, revelando que algumas situações começam numa simples mentira, como a verdadeira idade da criança. Facto complementado com a cumplicidade dos pais, que reconhecem essa mentira, não apenas em famílias desestruturadas, mas igualmente com estabilidade.

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