Zuckerberg 'não vai se demitir', mas 'facas longas vieram' para Sandberg

O New York Times destacou, da sua reportagem sobre o Facebook, como os “líderes” Mark Zuckerberg e Sheryl Sandberg enfrentaram a crise dos últimos três anos buscando, em suma, “postergar, negar, desviar” (acima, no alto da primeira página).

A repercussão noutras partes, de Emily Bell, de Columbia, a Kara Swisher, agora colunista de tecnologia do próprio NYT, se concentrou nos “truques sujos”, “detalhes bizarros”, no “pior” entre tantos aspectos “chocantes”.

Mais precisamente: o Facebook “contratou uma firma republicana para desacreditar ativistas, ligando-os a George Soros”, vítima usual de antissemitismo, e por outro lado “persuadiu um grupo judaico de direitos civis a qualificar críticas à plataforma como antissemitas”.

Até o momento, a única resposta do Facebook, de fato, foi cortar o contrato com a firma. Ao longo do dia, no entanto, começou a pressão pelo que já estava implícito na própria capa do NYT.

Como escancarou o site de tecnologia Recode: “Quem é que o Facebook vai demitir após a investigação bombástica do NYT?”. Acrescenta que, “é claro, Zuckerberg controla 60% dos votos e não vai demitir a si mesmo”.

Sobra Sandberg, a número 2. Como arrisca o site de tecnologia The Verge, “As facas longas vieram para Sheryl Sandberg”. A noite das facas longas é como ficou conhecido o expurgo nazista de 1934.

‘INSIDE FACEBOOK’

A repórter Sheera Frenkel, um dos cinco que levantaram o caso no NYT, revelou que ele ocupou seis meses, ouvindo mais de 50 pessoas, e partiu de uma pergunta: “O que aconteceu dentro do Facebook nos últimos três anos e o que Zuckerberg e Sandberg fizeram na esteira de crise em cima de crise?”.

Como ela observou, “o Facebook é notoriamente difícil de reportar, oferecendo acesso altamente curado e controlado aos jornalistas, mesmo atingido por escândalos em cascata”.

ANTIMAOÍSTA

O jornal La Nación, da Argentina, país concorrente do Brasil pelo mercado chinês, noticiou o novo chanceler brasileiro destacando que ele já atacou o que chamou então de “China maoísta”.

O britânico Guardian ressaltou, em seu enunciado, que ele “acredita que a mudança climática é uma conspiração marxista”. Agências como a americana Bloomberg deram títulos falando em “amante de Trump”.

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