Ridículo, grotesco e caricato

​É tudo o que há para dizer neste Brasil de 2019.

Quando comecei a me interessar por futebol, em meados dos anos 1950, o cronista esportivo da moda era Geraldo Bretas. Geralmente ranzinza, Bretas usava um bordão demolidor, sempre que não gostava de um jogo ou de um jogador (ou de ambos): ridículo, grotesco e caricato, repetia uma e outra vez.

Se estivesse vivo (morreu em 1981, aos 66 anos) e se se transferisse para a crônica política, Bretas estaria usando, todos os dias, todas as horas, neste Brasil de 2019, o seu bordão favorito: ridículo, grotesco e caricato.

Nada precisaria retirar, nada precisaria acrescentar. Tudo estaria dito.

 

 

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