Operação da Polícia Federal mira empresários do setor de Saúde no Rio

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (4) operação para prender empresários do setor de equipamentos de saúde. A investigação aponta fraudes em licitações da Secretaria de Saúde e no Into (Instituto Nacional de Traumatologia).

A estimativa inicial era que as fraudes geraram um desvio de cerca de R$ 300 milhões ao governo do Rio de Janeiro. A investigação é um desdobramento da Operação Fatura Exposta, que prendeu o ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes em abril de 2017.

Um dos alvos da operação é o empresário Miguel Iskin, que já havia sido preso na Fatura Exposta, e solto em dezembro por decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele é apontado como um organizador do cartel de pregões internacionais na pasta e no Into.

Além do mandado de prisão contra Iskin, há outros 22 a serem cumpridos por determinação do juiz Marcelo Bretas.

A suspeita é que o grupo embutia nos preços de equipamentos médicos importados adquiridos pelo Estado impostos de até 40% que órgãos públicos não são obrigados a pagar. Dessa forma, o valor das taxas saíam dos cofres públicos para os fornecedores para, depois, serem repassados aos integrantes da quadrilha.

A investigação também tem participação do Cade (Conselho de Atividade de Defesa Econômica). Parte das provas foi fornecida por meio de acordo de leniência firmado pelo órgão.

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