Nos EUA, o streaming já é responsável por 75% das receitas geradas pelas discográficas

O vinil continua a ganhar pontos junto dos consumidores e a venda de CDs tem cada vez menos peso nas contas das discográficas.

A Recording Industry Association of America (RIAA) publicou um relatório esta semana onde detalha o crescimento da indústria musical em 2018. E apesar de não ser segredo, o streaming continua a conquistar espaço aos restantes formatos. De acordo com a associação, o streaming gera mais receitas do que a venda de CDs físicos, downloads digitais e acordos de licenciamento, em conjunto.

Na categoria de streaming, a RIAA contabiliza as subscrições pagas em serviços como o Spotify e o Apple Music, transmissões de rádio e reproduções de vídeo no YouTube através dos canais oficiais. Ao todo, e só em 2018, esta categoria já gerou 3,4 mil milhões de dólares nos EUA. O número representa 75% de toda a receita anual obtida pela indústria discográfica norte-americana.

O relatório sublinha ainda que as plataformas de streaming estão a crescer a um ritmo médio que equivale a um milhão de novos seguidores por mês.

Com o crescimento desta forma de consumo, outras desceram consideravelmente. As receitas geradas com downloads digitais caíram 27% e as vendas físicas registaram uma queda de 41%. Sentido contrário fizeram os vinis, que continuam a somar pontos junto dos consumidores. No entanto, o formato ainda não suplanta outros canais físicos mais modernos.

Recorde-se que em 2017, a edição anual deste mesmo relatório indicava que o streaming tinha sido responsável por 62% das receitas obtidas pelas discográficas. Em comparação, o peso deste formato cresceu 13% no espaço de um ano.

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