Na quinta temporada de Black Mirror pode escolher o final de um episódio

A distopia continua em dezembro deste ano e é a relação entre espetador e tecnologia que vai determinar como acaba a história. A experiência do Netflix vai ser alargada a outras séries.

O Netflix está pronto para se valer do meio onde opera. Depois de ter testado os conteúdos interativos com séries animadas de menor público, a empresa está agora prestes a levar esta ferramenta para uma das séries de maior audiência que tem no seu portefólio de originais. De acordo com a Bloomberg, a tecnológica vai produzir um episódio para a quinta temporada de Black Mirror, em que o final será escolhido pelo utilizador. No futuro, este mecanismo deverá chegar a outras séries.

Na série Puss in Book, por exemplo, os espetadores podem escolher o inimigo com quem o Gato das Botas, a dada altura, vai enfrentar. Se quiserem, podem depois voltar atrás no episódio, e assistir ao desenrolar da história com a segunda opção selecionada.

Numa série animada, este tipo de narrativa é mais simples de produzir. Em Black Mirror, um episódio interativo vai representar um acréscimo nos custos de produção. Os guionistas terão de escrever vários fins e medir todas as consequências para que os caminhos dados a escolher possam representar experiências diferentes.

Depois de ter popularizado o streaming, o Netflix coloca-se agora numa posição estratégica favorável para reunir popularidade em torno de uma funcionalidade que tem potencial para revolucionar a forma como consumimos séries e filmes, passando ainda mais poder para as mãos do espetador.

A quinta temporada de Black Mirror deverá estrear em dezembro deste ano.

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