Facebook regista o maior “apagão” da sua história. Mas ainda não está a 100%

Desde as 15 horas de quarta-feira até ao momento, a rede social ainda não se pronunciou sobre o que aconteceu, mas garante que não foi ataque cibernético.

Apesar de estar quase restaurado, as redes sociais Facebook, Instagram e até WhattsApp registaram a mais longa duração de problemas de acesso da sua história. Ao fim de quase 20 horas desde as primeiras queixas, por volta das 15 horas desta quarta-feira, ainda continuam a ser registadas anomalias, um pouco por todo o mundo. “Não consigo autenticar, não me está a enviar o código SMS. Agora diz-me que tentei recuperar várias vezes. Tentei app, website no telemóvel e no computador. Está assim há quase 24 horas”, refere um dos utilizadores no website Down Detector.

O Facebook reagiu passado algumas horas, referindo estar ao corrente do problema, mas garantindo que não tinha sido vítima de nenhum ataque cibernético, nomeadamente DDoS. O facto é que a rede social não se pronunciou mais sobre quais os problemas e quando seriam solucionados até à data.

Será preciso regressar a 2008 para comparar a mais grave falha do Facebook desde que se tornou a rede social mais popular do mundo, como refere a BBC. Só que nessa altura o Facebook tinha “apenas” 150 milhões de utilizadores, e não tinha na sua família as restantes redes sociais. Atualmente, a comunidade afetada é de 2.300 milhões de utilizadores mensais.

Relativamente aos problemas, no Instagram não era possível fazer refresh ao feed de notícias, ou publicar fotos. A versão desktop do Messenger não permitia colocar algumas mensagens. Mas havia outros problemas gerais em todas as redes sociais. O SAPO TEK não conseguia comentar mensagens de amigos, por exemplo. Segundo o mapa global do DownDetector, o problema terá sido global, e ao observar a informação em tempo real do Facebook, nota-se que a Europa ainda está bastante afetada e em Portugal, sobretudo a área de Lisboa. O Instagram já anunciou na sua conta do Twitter que está 100% operacional.

De salientar que as redes sociais, e sobretudo o Facebook não estão apenas disponíveis para os utilizadores passarem o seu tempo. Há empresas que dependem destas redes sociais para suportar os seus negócios e as respetivas ferramentas de comunicação entre os trabalhadores e workspaces.

Além disso, há também toda a indústria da publicidade que se vê privada de chegar ao público, levando já a empresa a procurar formas de recompensar os anunciantes, refere a BBC.

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