Empate mantém tabu e pressão sobre técnicos de Corinthians e São Paulo

Se o objetivo de Corinthians e São Paulo era vencer o clássico deste sábado (10) para dar tranquilidade aos seus técnicos, o empate em 1 a 1 só aumentou pressão sobre os dois comandantes.

Jair Ventura e Diego Aguirre terão agora apenas mais cinco jogos para alcançar seus respectivos objetivos: escapar do rebaixamento e conseguir a vaga na Libertadores.

Após o vice-campeonato da Copa do Brasil, Jair vem sofrendo duras críticas da torcida corintiana por não conseguir fazer seu time deixar definitivamente a briga contra o rebaixamento.

O empate fez o Corinthians chegar a 40 pontos. Contudo, até o fim da rodada a equipe pode ver a distância para a zona de rebaixamento diminuir pela metade. O time tem hoje seis pontos de vantagem para Vitória, América-MG e Chapecoense, trio empatado com 34 pontos e primeiros na zona de descenso.

Desses três, só os mineiros já jogaram nessa rodada (e perderam para o Paraná por 1 a 0). Neste domingo (10), o Vitória recebe o Bahia e a Chapeoense visita o Santos e ambos, podem chegar a 37 pontos.

Dos próximos cinco jogos no torneio, o Corinthians terá três contra times de meio de tabela (Cruzeiro, Vasco e Atlético-PR), um justamente contra a Chapecoense e encerra o torneio contra o Grêmio, fora de casa.

O empate, porém, mantém a invencibilidade do Corinthians contra o São Paulo no Itaquerão. São agora 11 jogos, três empates e oito vitórias.

A última vez que a equipe tricolor venceu o adversário como visitante foi em 2014, mas em partida foi disputada no estádio do Pacaembu.

Com 58 pontos e na quarta posição, o São Paulo pode ser ultrapassado ainda nesta rodada pelo Grêmio, caso este vença sua partida contra o Vasco, neste domingo (11).

Na sequência do campeonato, o time de Aguirre tem pela frente justamente a equipe gremista em duelo que vale vaga na zona de classificação direta para a Libertadores.

Se chegou a liderar o Campeonato Brasileiro por oito rodadas, hoje é consenso dentro do São Paulo de que o principal objetivo é a vaga direta na competição continental. E é daí que vêm as críticas ao comandante do time tricolor.

Para tal, o treinador uruguaio terá dois jogos seguidos dentro do estádio do Morumbi (além do já citado Grêmio, recebe também o Cruzeiro).

Depois, viaja ao Rio para encarar o Vasco, recebe o Sport e encerra o torneio em Chapecó. Essas três últimas equipes brigam, hoje, na metade de baixo da tabela.

A boa notícia para Aguirre é o retorno de Everton, que não jogava há mais de um mês e, desde o início do segundo turno, sofre com uma série de lesões consecutivas.

A baixa foi Gonzalo Carneiro, que saiu lesionado ainda na primeira etapa da partida. Segundo a assessoria do clube, sua situação médica completa será divulgada na próxima segunda-feira (12).

Dentro de campo, o primeiro tempo da partida foi marcado por polêmicas envolvendo a arbitragem.

Um gol não marcado em que a bola ultrapassou completamente a linha da meta, além de um pênalti não assinalado pelo árbitro Rodolpho Toski revoltaram os jogadores da equipe corintiana.
Não bastasse, o meia chileno Araos ainda foi expulso no último lance da primeira etapa, após levar o segundo amarelo por falta em Reinaldo.

"Está virando costume", disse Jadson sobre erros que prejudicaram sua equipe.

O Corinthians, mesmo com um a menos, foi quem abriu o placar, com Ralf, aos 26 min. O empate aconteceu nove minutos depois, com o jovem Brenner, 18, que entrou justamente no lugar de Carneiro.

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