Compartilhar notícias falsas é algo tão grave quanto a disseminação de vírus de computador

Vamos retomar nossa conversa sobre o universo da internet, que engloba desde o funcionamento dos computadores e seus programas até os smartphones, os aplicativos e o que mais vier a ser inventado.

Um assunto que desperta muita dúvida diz respeito ao funcionamento de redes sociais como Facebook e WhatsApp. Outra questão recorrente é como evitar vírus e outros tipos de malware. Pois bem, os dois tópicos têm se entrelaçado ultimamente, e não num bom sentido.

Como costumo explicar na coluna, o primeiro passo para evitar ameaças virtuais é não acreditar em tudo o que se recebe por email e redes sociais, nem sair clicando em qualquer link ou anexo. Afinal, para espalhar vírus é muito comum o uso de mensagens alarmantes ou atraentes, como avisos sobre suspensão de documentos ou prêmios mirabolantes que não existem.

Também é preciso tomar cuidado para evitar outro tipo de ameaça, tão grave quanto os vírus: as "fake news" (notícias falsas). Infelizmente, elas têm sido disseminadas por todos os lados do espectro político e muita gente ainda cai nelas.

Não é porque algum amigo ou familiar divulga uma suposta notícia pelo WhatsApp que ela é real. Para se certificar, veja se o fato foi veiculado também pela mídia profissional. Pode acreditar: se a história for bombástica e verdadeira, grandes jornais, sites, rádios e TVs vão falar do assunto.

Jornalista ama notícia e não foge dela. 

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Alessandra Kormann é jornalista, tradutora e roteirista. Trabalhou sete anos na Folha de S.Paulo. Desde 2005, é colunista da Revista da Hora, do jornal Agora.

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