Com gols de Cristiano Ronaldo, ações da Juventus chegam a subir 30%

Cristiano Ronaldo ser decisivo na Champions League não é exatamente uma novidade para quem acompanha a carreira do maior artilheiro da competição, com 124 gols.

Na última terça (12), as três vezes que o português balançou as redes em Turim contra o Atlético de Madri foram decisivas não só para fazer a Juventus avançar às quartas de final da Champions, mas também fizeram as ações do time na bolsa de valores italiana subir 30%, já na abertura do mercado europeu nesta quarta-feira (13).

O crescimento é ainda maior quando observamos o período desde que o português chegou ao clube: 140%.

O estopim causado pela classificação heroica fez com que a Juventus entrasse no seleto grupo chamado de “blue chip”, ou FTSE MIB em termos mais técnicos. Isso significa que o clube é agora tratado como uma das 40 melhores empresas para se investir em toda a bolsa de valores italiana.

Além da enorme valorização, a Juventus também receberá R$ 45,34 milhões por estar entre os oito melhores times da Europa e mais potenciais R$ 133,8 milhões caso a equipe siga avançando.

Durante o dia, as ações não mantiveram valor tão elevado quanto o pico registrado na abertura. Mesmo assim, a família Agnelli, dona do clube, pode comemorar uma alta final de 17,42% no fechamento da bolsa desta quarta com relação ao dia anterior.

A virada da Juventus não foi a única da fase de oitavas de final da Champions League. O Ajax conseguiu vencer o Real Madrid, no Santiago Bernabéu por 4 a 1, revertendo a desvantagem de 2 a 1 do jogo de ida. Já o Manchester United, derrotado em casa por 2 a 0 no primeiro jogo, venceu o Paris Saint-Germain por 3 a 1 na França para também avançar.

Tanto ingleses quanto holandeses também tiveram variações positivas em suas ações, porém nada comparado ao feito de Cristiano Ronaldo e da Juventus.

O clube italiano está na bolsa de valores desde 2001, quando a família Agnelli decidiu transformar a Juventus em uma sociedade aberta, também conhecida como S.A. Hoje, a Exor, empresa da família, detém 63,77% das ações de capital social do time atual heptacampeão italiano.

Famosos pelo pioneirismo no ramo automotivo, os Agnelis também detém ações da Ferrari e da Chrysler, no ramo automotivo, e do The Economist Group, grupo que detém empresas como o jornal de mesmo nome e o Financial Times.​

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