Ciclista tricampeã mundial morre aos 23 anos nos EUA

Kelly Catlin, uma das melhores e mais comentadas ciclistas americanas, morreu na sexta-feira (8), aos 23 anos.

Em uma carta enviada à revista especializada em ciclismo VeloNews, seu pai, Mark Catlin, afirmou que ela cometeu suicídio em casa.

“Não há um minuto que passe sem que nós não pensemos nela e na maravilhosa vida que ela podia ter vivido”, disse ele à revista.

Kelly ajudou a equipe dos EUA a vencer três títulos mundiais de ciclismo em pista, na categoria perseguição por equipes, entre 2016 e 2018 ,e na obtenção da medalha de prata nessa modalidade na Olimpíada do Rio, em 2016.

Individualmente, ganhou a medalha de bronze em 2017 e 2018 no Mundial de ciclismo em pista. Ela também competia no ciclismo de estrada.

“Estamos profundamente tristes pela morte de Kelly”, diz Rob DeMartini, presidente da USA Cycling, órgão que rege as corridas de bicicleta nos EUA.

Além das competições, Kelly fazia pós-graduação em engenharia matemática e computacional na universidade de Stanford, na Califórnia. Ela era formada em matemática e chinês.

A atleta chegou a escrever um artigo no mês passado para a VeloNews, no qual abordou como conciliava a vida acadêmica à de ciclista profissional.

“Por ser uma aluna de pós-graduação e uma ciclista profissional, parece que preciso viajar no tempo para conseguir fazer tudo, e algumas coisas ainda me escapam”, escreveu.

“Agora é a hora que você acha que eu escreverei algo clichê, como ‘gerenciar o tempo é tudo’ ou alguma frase motivacional, como ‘ser uma estudante faz de mim uma atleta melhor’”, já que de algum jeito eu consigo conciliar tudo, certo? Pode até ser, mas a verdade é que na maior parte do tempo eu não consigo conciliar”, finalizou.

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