Briga de preço dos apps de transporte não é sustentável, dizem executivos

A atual disputa de preços entre os aplicativos de mobilidade é arriscada e insustentável, segundo executivos ouvidos pela coluna.

A estratégia de promoções para passageiros e redução da taxa cobrada dos motoristas foi iniciada pela 99, com corridas por até R$ 4,60.

A resposta da Uber tem sido dar descontos pontuais a usuários frequentes para que não deixem de usar a plataforma, segundo um executivo da empresa.

A empresa também anunciou nesta terça (30) uma nova categoria de compartilhamento de viagens, o Juntos, uma tentativa de reduzir tempo gasto nos trajetos.

“Essa disputa deve durar pelo menos até fevereiro, que é um mês de menor movimento, mas não é sustentável a longo prazo e tem efeitos para motoristas, que verão queda na sua remuneração”, diz Jorge Pilo, gerente-geral da Cabify no Brasil.

“Os preços praticados são artificiais, a conta não fecha. Nós buscamos diferenciação no serviço, não em custo. Perdemos alguns usuários casuais, mas, no geral, nossa base está estável”, afirma.

“Com preços muito baixos, um público que estava no transporte público tem sido atraído. Não competiremos nesse nicho”, diz Bruno Mantecón, diretor-executivo da Easy.

Procurada, a 99 não respondeu até o fechamento desta edição.

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