Alemães acusam engenheiro nascido na China de espionagem industrial

Procuradores da Alemanha apresentaram acusações criminais contra um ex-funcionário da fabricante de produtos químicos Lanxess, que supostamente roubou segredos comerciais para montar um reator químico chinês nos mesmos moldes.

O caso enfatiza os temores de autoridades e executivos alemães em relação à espionagem industrial na maior potência industrial da Europa.

Os procuradores da cidade de Colônia, onde a empresa está sediada, disseram à Reuters que apresentaram ações contra um cidadão alemão nascido na China em junho com base em uma queixa apresentada pela Lanxess à polícia cerca de dois anos atrás.

Há relatos na Alemanha sobre indústrias com operação na China que flagraram funcionários locais trabalhando para adversários que as copiam, mas o suposto caso de roubo de dados na Lanxess, no qual um possível vazamento foi identificado no país-sede, é raro.

Em relatório anual, publicado em julho, a agência de inteligência alemã BfV alertou as empresas que a China pode recorrer ao roubo de propriedade intelectual agora que aspira tornar-se uma exportadora de produtos de alta tecnologia, acrescentando que é difícil distinguir entre espionagem estatal e industrial.

No caso Lanxess, que não havia sido noticiado antes, o engenheiro de 48 anos foi demitido quando a empresa descobriu o roubo de dados relacionados a um reator químico, segundo os procuradores.

Um associado alemão de 40 anos, também de ascendência chinesa, que supostamente recebeu os segredos comerciais por email e tentou explorá-los comercialmente na China, também está sendo processado, acrescentaram.

Se condenados, os dois podem passar até quatro anos na prisão. Os procuradores também apontam para um terceiro cúmplice, que eles não sabem onde está.

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